A DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO OU O CORAÇÃO DA CORRUPÇÃO
Onde as lendas surgem do mundo cotidiano e pacato, se misturando com a realidade, e a aventura espreita em cada canto, formou-se a trupe de aventureiros o Unicórnio Saltitante. O destino, ou talvez apenas uma série de eventos casuais, os uniu na nem tão vibrante cidade de Limiar, de 5.000 habitantes, no ano de 1012 do calendário local, no extremo norte do Grão Ducado de Karameikos. Eles não sabiam, mas o caminho à frente os levaria a um pequeno vilarejo e a uma grande teia de mistérios, onde o simples não é tão simples assim, e o perigo se esconde nas sombras.
Aprecie este pequeno resumo dos eventos que se seguiram após a união deste destemido grupo de aventureiros chamado O Unicórnio Saltitante.
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| Unicórnio Saltitante |
SESSÕES ONZE: O CORAÇÃO DA CORRUPÇÃO
Deixando para trás a relativa segurança do acampamento goblin, o grupo do Unicórnio Saltitante — agora sem a liderança de Lora, que ficara para trás para resolver o que fazer com a Fortaleza de Dib, mas com a determinação de Ketil, Lázaro, Isolda e Darian — adentrou o sinistro Bosque das Serpes. O objetivo era claro: encontrar a fonte da corrupção que ameaçava o Vale, mesmo que isso significasse enfrentar horrores de outros mundos.
| Fírilas, o Sátiro |
A Floresta Doente e os Primeiros Sinais
A estrada logo se tornou uma lembrança distante. O Bosque das Serpes não recebia visitantes com boas-vindas; recebia-os com um silêncio opressivo, quebrado apenas pelo uivo de ventos que pareciam carregar sussurros incompreensíveis. O céu era uma penumbra perpétua, e as árvores, retorcidas e doentes, erguiam-se de um solo rachado que exalava uma energia contaminada, queimando a pele dos aventureiros sem fogo ou vapor visível.
Não demorou para que encontrassem a primeira vítima daquele mal: uma criatura híbrida, meio humana, meio bode, ferida e desesperada. Em uma língua estranha e gutural, ela transmitiu o horror que se abatera sobre o local: centauros e bestas haviam sido corrompidos e expulsos. A podridão vinha do norte.
Com Ketil assumindo a liderança tática a contragosto e Isolda usando seu familiar Blovis como batedor, o grupo avançou.
| Um encontro aberrante |
O Pesadelo Alado e a Aberração Devoradora
O primeiro confronto foi brutal. Do céu escuro desceu uma abominação: um amálgama grotesco de morcego e gafanhoto, com asas de couro e patas de aranha, acompanhado por enxames de morcegos corrompidos. A batalha foi rápida e intensa. O martelo de Ketil, imbuído de força divina, e os disparos radiantes de Isolda encontraram resistência na carapaça da besta, enquanto os enxames feriam o grupo com mordidas que explodiam em pústulas.
A vitória sobre o horror voador foi apenas um prelúdio. Entre as árvores, surgiu uma criatura ainda maior e mais aterrorizante, armada com tentáculos e uma boca insaciável. O combate se tornou desesperador. Darian foi esmagado e perdeu a consciência; Ketil caiu logo em seguida. A sobrevivência do grupo dependeu da fé inabalável de Lázaro, cujas curas trouxeram os guerreiros de volta à luta, permitindo que, juntos, aniquilassem a aberração gigante.
| As lacraias púrpuras |
As Lacraias Púrpuras e a Adaga Esquecida
Após uma breve recuperação através de uma mágica divina providenciada por Lázaro, o grupo seguiu para o leste, apenas para encontrar um novo horror: antigas criaturas nobres, centauros, agora transformados em monstruosidades púrpuras com manchas verdes, lembrando lacraias humanas.
Esses inimigos provaram-se incrivelmente resilientes, regenerando-se de ferimentos mortais. O machado mágico de Darian parecia ineficaz, até que o bárbaro se lembrou da adaga mágica em sua cintura. Com ela e com o apoio arcano e divino de Isolda e Lázaro, além da fúria renovada de Ketil, as bestas foram finalmente derrubadas, encerrando um combate que exauriu quase que completamente as habilidades do grupo.
| Yucca |
Yucca, a Guia Invisível
Enquanto recuperavam o fôlego e debatiam os próximos passos, uma presença sutil se manifestou. Uma pequena criatura feérica, Yucca, com asas de dragão e invisível aos olhos comuns, aproximou-se. Apenas Isolda, com sua visão mágica, pôde vê-la claramente, mas foi com Ketil que a criatura escolheu se comunicar.
Yucca revelou conhecer a localização da antiga fonte sagrada, agora o epicentro da corrupção que começara semanas atrás. Ela ofereceu-se para guiar o grupo por um caminho seguro até lá. Apesar da desconfiança inicial e do cansaço, os heróis aceitaram a oferta.
A sessão terminou com o grupo diante de um dilema: seguir a fada imediatamente para a fonte do mal ou arriscar mais uma hora de descanso em um bosque que parecia querer devorá-los a cada segundo. A origem da corrupção parecia próxima, mas o preço para alcançá-la poderia ser alto demais.
| A ausência da líder já estaria causando efeito na mente dos Unicórnios? |


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